domingo, 24 de julho de 2011

dois horrores






















O primeiro, que comprova que no melhor pano pode caír a nódoa. Que ninguém em lado nenhum está imune à loucura alheia. Imaginemos a dor dos pais dos jovens mortos no massacre. Contabilizemos mais um acto cometido por mais um que invoca Deus, como se de um cumplice se tratasse, embora todos saibamos que nessa matéria, o Homem sempre o invoca quando lhe dá interesse que assim seja. Uns em nome de Alá, outros em nome de Deus, encontram a justificação para o acto.


O segundo, como se fosse com data mais ou menos marcada, no mínimo previsível, porque alguém, com tiques da teoria das fatalidades e das coincidências, decidiu declarar pena de morte a quem, não cuidando da sua vidinha como seria suposto, não poderá passar do número 27. Balelas. Como tão bem cantou quem também partiu cedo demais - quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga. E o corpo paga, quando não tem mais saldo, e pára no número em que parar a roleta.

1 comentário:

  1. :( Hoje, deixo um sorriso ao contrário. Não ao que escreves, obviamente, mas às situações.

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Sputnickadelas