segunda-feira, 25 de julho de 2011

sonhar no teto do mundo

Sonhos todos temos. E há-os de todas as formas, alguns de tal modo tão aparentemente reais que sendo bons, não queremos acordar, e aqueles de de tão aflitivos, nos deixam aliviados ao acordar. Existem dois sonhos que por vezes se repetem nas minhas noites, e de tão fortes que são, as suas imagens se vão repetindo na minha mente, ao longo do dia seguinte. Em ambos, o céu tem limite, estou muito alto, tão alto que de onde estou, avisto o teto do mundo, como se de uma redoma se tratasse. Em ambos os cenários, vivo uma calma imensa, uma serenidade desconhecida, que me deixa literalmente nas nuvens de um céu que parece estar tão perto que se saltar lhe toco com a ponta dos dedos. Num estou a navegar, entre ilhas que me parecem de gelo, mas não há frio, o sol é imenso, logo ali por cima do limite do meu céu azul. Em outra, vejo-me no topo de uma enorme falésia, de onde avisto um mar forte, em praia deserta. Logo ali, por trás da falésia, uma espécie de vale, onde um pequeno abrigo acolhedor me serve de lar, e de onde vejo o sol ali tão perto, e escuto o mar, lá em baixo.
Penso que devo sonhar com o Céu. Se assim ele for, não me desagrada.

2 comentários:

  1. Epá que inveja e que saudades dos tempos em que tinha sonhos assim! :):):)

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  2. Acho que é o teu subconciente a mostrar-te os caminhos possiveis. Se for o céu, tambem me agradaria se fosse assim. Beijo

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Sputnickadelas