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Decerto que não nos vão defender de nenhuma invasão, porque não temos capacidade de resposta.
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Decerto que não é para guardar as nossas costas. As rotas da droga, vindas de África, e da América do Sul, passam por, Portugal.
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Decerto que os ares também não, passa tudo aqui por cima, e ninguém dá por isso, pelo menos foi o que disseram sobre os voos da CIA.
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Decerto que não é para defender os direitos dos nossos pescadores, aqueles que ainda resistem. Os barcos espanhois, franceses, italianos e até japoneses, pescam na boa, nas nossas águas.
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Se existem países, todos eles da Europa, todos eles mais evoluídos que nós, que possuem um reduzido e proporcional modelo militar, às necessidades reais, tais como Holanda, Belgica, Luxemburgo ou Suiça, porque havemos nós de alimentar as voltinhas de caças, ou dos famigerados submarinos?
Num país onde cada vez temos de ter mais cuidado por onde andamos, dada a crescente actividade impune criminal, seria bem visto pelo povo, uma sugestão surgida da cabeça do PR, ao novo governo e às altas patentes que amanhã decerto irão desfilar, de colocar toda essa gente que nos custa balúrdios, na rua, na tentativa de assegurar a ordem pública, é que a GNR e a PSP estão sem verba, e tal como previu Medina Carreira, a malta vai andar à porrada. Já seria caso para dizer que os militares fariam algo de útil para a sociedade.
Pô-los na rua não me parece que seja solução - ficaríamos "com o menino nos braços", que é como quem diz, com mais umas centenas de desempregados. Mas pô-los a fazer algo de verdadeiramente útil, algo produtivo, aí concordo plenamente contigo.
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