quarta-feira, 8 de junho de 2011

dar tempos

Não pactuo com essa de dar um tempo numa relação afectiva. É uma desculpa, uma cobardia, uma falta de se saber o que e quem se quer. Se não há chama que chegue para manter a situação, se não se sente a falta do toque, do olhar, da palavra, do carinho, da partilha, e do mais que não se diz aqui mas que bem se adivinha, então o caminho não é dar tempos, o caminho é o fim da linha. Porque não se pode ficar ali à seca, à espera de quem nem merece a espera, assim como que à mão, para uma possível recaída, ou arrependimento temporário. Vamos dar um tempo = deixa-te ficar aí em stand by que eu vou pensar se precisarei de ti ou não. Raia a humilhação. Tempos destes, não. Quem dá tempos é o baterista a marcar o compasso, ou a menina do boletim meteorólógico.

3 comentários:

  1. Lol :)Eu, costumo chamar a esse estado, "banho maria". Não aqueces, nem arrefeces, estás ali derretido. E basta um calorzinho mais forte para acenderes. Há tanto disso por aí :):)

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  2. LOL gostei dessa da menina da meteorologia :)
    Mas é isso mesmo, esse tipo de pedido serve para, quando não há coragem de acabar a relação, ir adiando a coisa na esperança que o outro desista...é uma ferramenta como qualquer outra, bastante usual na malta mais nova e/ou mais insegura. Eu já a utilizei. Mais do que uma vez. Não, não me orgulho.

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  3. Dar um tempo é assim uma maneira cobarde de dizer:
    a) gosto muito da minha liberdade e não me interessam compromissos sérios.
    b) gosto muito de ti mas é so para darmos uma queca de vez em quando.
    c) ja arranjei outra pessoa mas enquanto não souber o que é que vai dar, ficas aí a espera que eu depois logo te digo alguma coisa.

    Todos(as) uns hipocritas!!

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Sputnickadelas