sábado, 4 de junho de 2011

a formiga no carreiro

Fim de linha. Amanhã ainda vai haver palhaçada, mas depois, - depois de guardadas as bandeiras, de apagados os holofotes, dos assessores de imagem e da palavra darem por terminada a sua tarefa, dos candidatos se recuperarem das suas rouquidões, de se limparem dos perdigotos que tiveram, enojados, de gramar, bem como dos cheiros encrustados nas suas caras vestes, por via das palmadinhas nas costas, dos abraços, e dos apertos de mão - acaba-se este estado de fingimento de que a crise é ali ao lado. Vai ser a doer, todos sabemos, embora poucos saibam o quanto. Considerando que a história, esse livro aberto para quem o queira consultar, nos mostra a incompetência e ganância dos partidos que se propôem à cadeira do poder, e considerando que o FMI vai andar por aí, talvez até mais que Santana Lopes, e certamente mais interveniente, temos uma certeza - há que mudar o rumo. Qual, não creio que alguém o saiba ao certo, mas este, já se sabe, que é mais do mesmo.

2 comentários:

  1. Olha, eu estou farta de pensar e não tenho para onde ir, o rumo terá de se manter o mesmo...

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  2. Puxa pá, porra, pra falar mal e depressa. Não te conseguia comentar há tempos. Graças a uma dica da Antígona parece que voltei a ser gente. Desapareci dos seguidores, mas vou ver se trato do assunto. Apre. Tava difícil. Olá. :):)

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Sputnickadelas