E ao cabo de uns bons anitos, deixou de haver justificação ou motivo de rumar sempre à mesma praia, ao mesmo mar, aos mesmos caminhos, às mesmas vistas e cheiros. Ao cabo desses anos surgiu uma paleta com outras escolhas, onde as sensações se tranformam, e novas descobertas se apresentam. Tal como uma boa faxina que devemos fazer nas nossas tralhas, a descoberta de novos rumos, é tal e qual arejar a casa. Se bem que existam locais, e objectos dos quais nunca iremos abrir mão, outros porém assumem uns pela presença, outros pelo hábito e pela rotina, o papel da madrasta da Rapunzel. E tal como diz o actualíssimo Eça, que os políticos e as fraldas devem ser mudados com frequência, pelas mesmas razões, devemos nós, com excepção ao nosso verdadeiro núcleo duro de afectos, fazer o mesmo com as pessoas que nos rodeiam. Com a vantagem de que havendo uma saudade, uma nostalgia até, um pequeno regresso tem um sabor inconfundívelmente renovado.
Que excelente sputnikadela!!! eheheheh
ResponderEliminarIsto tudo para dizer que gostei do que li.
Beijo