sábado, 26 de março de 2011

das Mangueiras

Na hora do costume apresento-me nas trazeiras do restaurante, a fim de descarregar as minhas tralhas da música, e dar sequência ao ritual de montar tudo nas calmas. Uma enorme mesa, toda apetrechada chama-me a atenção. Exclamo, ena hoje temos um grande grupo! Mais que um grupo, respondem as meninas de serviço, todas eriçadas - hoje temos o pessoal da mangueira!! Perco-me em segundos, e vagueio na palava, Mangueira? Os gajos da escola de samba de Sesimbra? Não, nada disse, respondem-me em frenético uníssono, as cachopas: bombeiros, e tudo gajos bons. Devo ter feito aquela carinha do messenger, no qual a boca parece o S deitado. Bolas, penso, anda um gajo uma semana a pensar nos toques, e saiem-me uma data de gajos. Mas afinal, a informação carecia de actualização, pois para além de bombeiros, existem as bombeiras, e não menosprezando as outras mulheres presentes, que bem que elas cantaram e dançaram o vamos fazer o que ainda não foi feito, numa prova inequívoca de que nem só para apagar fogos as meninas, à civil, servem. De resto encheram-se as duas salas, numa noite em que até uma sirene, veio à mesa.


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