sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnavais fora de portas.

Se tivesse que eleger o episódio mais marcante, dos carnavais que atravessei, elegeria sem dúvida o acontecimento vivido em 2005, em pré-carnaval, quando a meio de uma deliciosa muqueca, regada a caipirinha(s), em plena Copacabana, me dou conta que uma escola de samba desce em peso, mesmo ali à minha frente, para efectuar um ensaio geral, pela avenida fora. Não se consegue descrever em palavras, o ambiente, a alegria, o ritmo, e a imponência de uma escola de samba em plenas funções, a cadência da bateria constituída por centenas de percursionistas, toma-nos conta do corpo, possuindo-nos literalmente, e obriga-nos a sair atrás do desfile, no meio de uma multidão cuja alegria contagia.
Foi sem dúvida, um episódio único, irrepetível, melhor, afirmo, do que estar na bancada a ver a banda passar, porque participei, estava no meio deles, e senti-lhes o pulsar. Não ganharam nesse ano, a escola de Vila Isabel, mas ficará para sempre a minha eleita.
Totalmente diferente, e sem chance de comparação, a experiência ensonsa vivida em Colónia, onde tímidas folionas em máscaras de porcelana, se entretinham a cortar as gravatas de quem passava, ou, por trás da máscara retirada, beijar o pessoal, com os lábios carregados de baton.
Calhou-me um valente beijo, já que gravatas comigo, é coisa rara. Contudo, prefiro as caipirinhas, o calor, o txiquidigundum....

1 comentário:

  1. Eu tambem, nunca por la estive, mas esta nos meus planos futuros dar um saltinho até ao Brasil. Samba, sol, praia e caipirinhas agradam-me bastante! Ja comecei a fazer um mealheiro!! :)

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Sputnickadelas