sábado, 19 de março de 2011

Mais um dia do calendário

Hoje seria suposto eu estar mais feliz, sentir-me mais querido, mais amado, porque hoje é o dia do Pai. E se sou pai, duplamente pai, seria de esperar que a alegria fosse a duplicar, no mínimo. Porque hoje, tal como nos outros dias escolhidos por não sei quem, nem com que fundamento, se celebra o dia do tantos e tal. Ele é dia para namorar, para assustar, para a mãe, para a criança, tudo marcadinho no calendário. Hoje não há mimos para as mães, os tios ou as avós. Os pais vão açambarcar os mimos.
Mas pergunto-me - não serei tão pai amanhã, como o sou hoje? como fui ontem e nos últimos trinta anos, sem dias dias de folga? Porque me prestam homenagem hoje, se exerço o cargo, sem me queixar, saliente-se, e em permanência.
A serem dias de alguém, estes dias poderão ser o dia das caixas registadoras, por via de uma ou outra prendita que se compra para marcar a data.
Como não quero ser desmancha-prazeres, joguei o barro à parede a ver se pega, mencionando um porta-chaves muito giro que vi no Colombo, e até mencionei a loja em questão. Mas até agora, nada. O barro não pegou, pelo que sinto apenas pai. Como ontem, como desde aquele sábado, na Alfredo da Costa.

3 comentários:

  1. :) Que o dia seja bom... Como todos os outros dias, claro...

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  2. Olha até tive uns miminhos e elogios.
    Babei-me :)

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  3. :):) pai é pai todos os dias. Eu quase me esqueci do meu! não do meu pai mas do dia :)mas lá me lembrei a tempo...
    Beijinhos

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Sputnickadelas