quinta-feira, 15 de abril de 2010

a Ratzinger o que é de Ratzinger


Não me espanta que no nosso cantinho apelidado de país, fértil em palhaçadas, tenham sido anunciadas algumas tolerâncias de ponto, lei-se baldanço ao trabalho, com consequente e directo prejuízo para a nossa falida economia, e com lucros directos para as grandes superfícies comerciais, onde, não tenho dúvidas não caberá um alfinete, em dia de suposta devoção religiosa.
O argumento esboça o ridículo - é o desejo da grande maioria do povo português, orar com o papa.
A finalidade parece-me óbvia - existe uma desesperada necessidade de transmitir a todo o mundo imagens do papa em banhos de multidão, numa tentativa de dizer que o Vaticano não treme perante calúnias, e a prová-lo, os milhões de fieis amontoados.
A ser verdade, que os portugueses, a dita grande maioria vai orar com o "papa", haveria de se apurar, a que papa. Não me parece que este papa convença muita gente lúcida, mesmo que crente, de que o é, na essência, e na prática. As mãos deste papa, que antes de tudo é um homem como todos nós, estão sujas, sujas de silêncios, sujas de jogadas por baixo do pano, sujas de mentira, sujas de hipocrisia. Antes de mais, este papa deveria responder em sede própria, pelas responsabilidades que carrega, e só depois, no caso de se limpar das acções de sua responsabilidade, o que não acredito, poder honrar as vestes com que traja, e encarar os que nele acreditam. Assim faria um Homem, de honra. Mais ainda teria de fazer um homem, no posto de Ratzinger. Orar ao lado deste Ratzinger não é fé, coisa nenhuma, é cegueira. A defesa e o argumento não passará da ladaínha do costume - o Ratzinger está a caminhar os passos de Jesus Cristo. Vade Retro, Satanás. T'arrenego Belzebú, ai Jesus, cruzes canhoto. Lagarto, lagarto, lagarto.

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