quinta-feira, 22 de abril de 2010

The last, the best

Há anos que venho a afirmar que a última guitarra que compraria, teria de ser a tal. Muito desejada, muito sonhada, a única entre as eleitas, que seria uma escolha sem qualquer dúvida. Reunidas as condições de escolha, por exclusão de partes e em harmonia com o abrir de bolsa, estava eu em vias de começar a minha pesquiza, dadas as enfim, benesses da bolsa, qual início de caçada, uma vez que o alvo já estava definido, e eis que me cai um e-mail tentador. Mais que tentador - o meu alvo, a preço irresistível, em condição imaculada.
Já a conhecia, das montras, das lojas, da net, dos catálogos, de uns fugazes acordes. Já lhe sabia o cheiro, o tacto, a leveza, os graves fortes e claros, os agúdos cristalinos, e o rigor de uma peça que não se altera com os anos, senão para melhor. Foi apenas esperar a hora de a ver, lhe tocar, a sentir e lhe dizer - és minha, serás muitas vezes escolhida para os meus momentos. Gibson é o seu nome. Provávelmente a última guitarra que comprarei. Já está aqui no galinheiro, com as outras, para se ambientar.


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Sputnickadelas