quinta-feira, 1 de setembro de 2011

La Bohème



Et voilá, hoje o post é dedicado à mamã. Bem! Podemos incluir por aqui outras mamãs. O coração é grande. E dedico-o também, afinal ao que devia ser tão óbvio, como obrigatório será pedirmos um big-mack e um sumo, pagarmos, e, recebermos um big-mack e um sumo... Explico, ao fim de umas quantas cruzadas nas urgências do hospital, alguém rompeu com as novas normas de contenção e decidiu internar a pessoa minha mãe com o comentário genial - mas como é a senhora se deixou ficar neste estado. Partindo do princípio que todos erram, dispenso aqui, e desde já, o uso de um pano encharcado nas trombas daqueles que, se borrifaram nas suas responsabilidades. Ultrapassados falhas de palmatória, tais como a tentativa de ministrar a medicação errada e outro erro de identificação que quase valeu uma espécie de extraditação de Almada para o Barreiro, o saldo, por agora é mais que positivo - a mamã está a ser tratada, Viva! Até já está melhor, Viva!! Está numa enfermaria, recatada, e com vista para a Arrábida, Viva!!! E por isso, porque o atendimento ao qual tem direito, como ser humano e como contribuinte desde jovem, lhe foi prestado, mesmo que à laia de esmola, e tirado a ferros, sinto-me aliviado. Daqui lhe dedico um tema que sei ser dos que mais gosta. Porque não são só as mães que sabem tudo sobre os filhos. Os filhos, também podem, e devem saber tudo sobre os seus pais. Se não for tudo, que seja alguma coisa, e que essa alguma coisa seja relevante. A toi.

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Sputnickadelas