sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Magalhães

Quando se vai para uma praia onde o pessoal está todo ao molho, um dos maus resultados, é termos de gramar as conversas dos vizinhos. Ontem Galápos estava assim a abarrotar. E porque cheia estava a maré, estava tudo aconchegadinho. Mesmo acima da minha toalha, um grupo de rapazes adolescentes falava de forma despreocupada e bem audível, sobre a vida sexual de algumas "pitinhas". Pelo que escutei, a "pitinha" tem idade compreendida entre os onze e os treze anos, apresentando como caractarística a fase do abandono da infância. Apurei pois, que a ser verdade o relatado, uma das primeiras precauções de qualquer pai (e mãe) de uma jovem nestas idades é prevenir o uso da pílula. Tudo isto, ou quase tudo isto, graças ao uso da internet. E porque tudo tem um começo, esta escola começa desde que a criança, mais tarde "pitinha" começa a nevegar. Atentem-se os pais deste mundo. O Nodi já era. E as fronteiras convencionadas entre as transições criança-adolescente-mulher, deixaram de ser como eram, assim como que uma espécie de espaço Schengen.

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