terça-feira, 13 de setembro de 2011

a mão que embala o berço

A avó entra no estabelecimento, e espera a sou vez de ser atendida. Pouco depois chegam duas das três netas, a mais velha com cerca de onze anos, a pequenina ainda no carrinho de bebé, aparentando perto de um ano. Chegada a vez da avó, esta começa a ser atendida, e lá da rua escuta-se - ah, vocês estão aqui, e eu à vossa procura por todo o lado... Era o avô. Quem presenciou a entrada deste avô não pode deixar de notar o rosto incomodado da avó, como que a prever o que aconteceu de seguida - o avô no meio de olás, olha quem está aqui, é o avô acaricia a criança, entre as pernas, suscitando o grito de indignação de quem presenciou este acto, e adivinhando outros - você não presta para nada. Ele gargalhou. A avô concordou - ele não presta mesmo.

3 comentários:

  1. Que horror, que nojo! mas tambem alem de ficarem indignadas, as pessoas presentes nao fizeram mais nada, toda a gente se escandaliza mas depois ninguem se quer meter. Acho que se visse uma coisa dessas tinha ligado para a policia, nao é so depois das coisas acontecerem que se diz que se fazia e acontecia. Ha que perder o medo e denunciar!

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  2. Concordo absolutamente com a Rosa. A denúncia, num caso desses, é obrigatória.

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  3. Toda a gente concorda. A grande questão é que chegada a hora de falar, quem o deveria fazer, cala, e consente.

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Sputnickadelas