quarta-feira, 28 de setembro de 2011

a pérola do jardim


E eis que à boa maneira do portuguezinho alguns vêm por aí defender o personagem. Mas o tuga é assim, de coração mole. Não tivesse eu atravessado tempos de Oliveira Salazar, e iria estranhar tamanha falta de capacidade de análise. Os argumentos são básicos - a obra feita, e a tese do pobre coitado. Que o tipo, o insular, gastou mas fez obras que ali estão à vista de todos (mas não para o bem de todos, ou melhorando o parêntesis, apenas para o bem de alguns, ou muito poucos). Ou, que o tipo, o insular, é um puro (não cubano) e que se houveram desvios, estes foram efectuados pelos abutres que o circundam. A ele, ao insular. Esquecem-se as tristes almas que defendem o personagem, que o dinheirinho que os continentais mandaram para o insular, dava para construir um viaduto da ilha até ao continente. Esquecem-se os defensores deste suposto governante, que a ilha mesmo sendo pequena tem mais que uma região, é mais que o Funchal e arredores, para inglês ver. Que o digam as populações do interior, com décadas de privações, e atraso, agravados pelos flagelos de causa natural, como se não lhes bastasse de tanto mal, serem feudalizados, pelo senhor do costume. Deixa passar esta linda brincadeira... (cante-se em ritmo carioca, que o senhor AJJ gosta de requebrar)

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Sputnickadelas