terça-feira, 27 de setembro de 2011

...nd life

Não sei se existe a reencarnação. Tão pouco sei se, a havê-la, podemos escolher o formato em que regressaremos ao mundo. A este mundo. Muito menos sei se, pelo menos podemos dizer ao que não queremos vir. Estas coisas ocultas, das crenças e das religiões, carecem de prova provada. A científica. Aquilo que o meu bisavô decerto apelidaria de bruxedo, hoje é dado adquirido e banal. Exemplos? O micro-ondas aquecer um copo de água em segundos, uma caixinha que desliga o tv à distância, um gajo a falar e a gesticular, aparentemente com ninguém, dentro do carro, e sem tirar as mãos do volante. Estas banalidades de hoje, que decerto arrancariam um vade retro satanás aos nossos antepassados, são dados adquiridos e imprescindíveis para as gentes de hoje. Contudo, no que acima se refere, o oculto, a coisa pia mais fino, porque a bem da verdade, do rigor da verdade, tudo são meras hipóteses, tudo são conjecturas, umas mais credíveis, outras totalmente absurdas, mas todas elas carecendo do factor essencial - a prova da sua existência. Um logro, portanto, pode concluir-se. Cabe-nos, por liberdade individual escolher acreditar, escolher no que, ou em quem acreditar, ter a tal fé. Ou... não. Sendo adepto do método São Tomé, não me privo, mesmo assim, de imaginar cenários improváveis, adepto que sou também de tudo o que é ficção, e neste caso particular, detive os meus pensamentos sobre a reencarnação, e vagueei. Imaginei que algures, num futuro, eu voltava aqui, à Terra, ao meu país, talvez com outro nome que não Portugal, e eu igualzinho ao que sou hoje, nada de orelhas à Dr.Spck. Bem talvez um pouco mais alto, e menos redondo. Encontrava as mesmas belezas naturais que sempre admirara em vida remota. O mesmo mar, os mesmos cheiros, os Outonos, os Verões, as Primaveras e os Invernos, tudo como eu tinha deixado. Imaginei acima de tudo, não encontrar esta cambada de fdp que me f... todos os dias, e me levam o dinheiro para pagar as dívidas que não contraí. Isso sim, seria sair do Inferno e voltar para o Paraíso.

1 comentário:

  1. Se ca voltar novamente, quero ser a mesma pessoa, não quero saber em que época ou momento, desde que possa viver tantos ou mais momentos especiais como os que tenho vivido, e com as mesmas pessoas, tudo o que é mau e que me incomoda pode ficar no Inferno, ou com o Diabo, ou com o Raio que os Parta. Beijo

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