terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

oxalá que não II

Ao ler o post da Antígona "oxalá que não", não pude deixar de associar o seu contúdo, a outro fenómeno visto e confirmado no domingo último, por ocasião da minha ida a Lisboa, que depois de muito palmilhar, deu lugar ao vaguear, agora sentado no carrinho, pelas ruas de Lisboa, e ele foi Baixa, Chiado, Marim Moniz, Praça da Figueira, Almirante Reis, Sempre com a mesma visão - estrangeiros, e sem-abrigo, na esmagadora maioria. De tugas poucos, tais como os poucos que avistara antes lá pelos lados de Belém, onde outro tipo de estrangeiros faziam parte da massa humana.
Não me considero saudosista, mas esta Lisboa que percorri, não a reconheço. Não lhe vi, vida, não lhe vi bairrismo, nem gentes felizes, tirando os turistas. Vejo gentes de outras paragens de aspecto duvidoso, que não me convidam a parar na minha cidade, e sentir-lhe os cheiros, esses também, outros. Não encontro em Lisboa, os lisboetas, adivinho-os a morar nos subúrbios, e a degladiarem-se num qualquer espaço comercial, por um saldo, um hamburger, ou uma vaga no estacionamento.

2 comentários:

  1. Pois é, mas sabes a Lisboa que nós conhecemos so existe durante a semana, ao domingo a cidade fecha-se sobre ela mesma e só mostra o que tem de mais superficial para turista ver. Um dia destes convido-te a passeares comigo e a descobrir o que a nossa cidade tem de mais puro e belo, que tal numa quinta-feira?
    Beijos

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  2. Pode ser Golfinho. Uma 5ª feira. Mas vamos de "eléctrico" :)

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Sputnickadelas