terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Soberanos ou Insanos?

Diz-me o meu habitual companheiro de almoço, o M, estar abismado com a notícia de que alguns dos estádios erguidos por altura do Euro, e qua apenas suportaram dois jogos, têm como solução de viabilidade, a demolição. O M, embora formado em engenharia é muito novinho, e daí que se entenda a sua perplexidade e revolta, porque o M, ainda está na idade de acreditar nessa coisa dos governos, partidos e assim. Mais confusão lhe fazem estes erros, que não o são, para os responsáveis destas obras de loucos, porque o M trabalha numa empresa alemã, onde não se gasta um cêntimo mal gasto. Dos estádios, passámos aos submarinos, aos blindados, aos aeroportos, ao tgv - que em Espanha, no ano de 2010 perdeu significativo mercado para a aviação - aos ordenados, reformas e mordomias da classe política, e altos cargos das empresas públicas. Não esquecemos de relembrar, a meio do bacalhau com grão, o Freeport, os sobreiros, os Jaguares, as sisas, os bpn's, e mais um bom punhado daqueles escandalos, que já nem o são, dada a naturalidade com que surgem, são desmentidos, e fica tudo à espera do seguinte.
Deixei o M a modos que escandalizado, quando lhe disse, que é por estas e por outras que preferiria ser governado por outros que não os portugueses, dados os factos citados. O M pergunta-me - então deixávamos de ser soberanos? Nós não, mas eles sim, os insanos, que nos roubam, e será o teu filho que, quando nascer vai pagar o saque. Saíu o M do almoço, com uma ideia na forma de embrião - emigrar.

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