terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

oh não!!!

O ambiente estava agradável e acolhedor, lá no restaurante, na noite de sábado. A lareira estava acesa, a iluminação a meio gas, e das minhas colunas saíam uns suaves acordes de música ambiente.
Vi-os chegar, no balcão da esplanada, bebericando o café antes de me lançar a eles, aos clientes que iam entrando, gente de nível, dizía-me a L, a funcionária de serviço, a julgar pelos carros que estacionavam.
E lá fui, música após música, fazendo parte do conjunto de coisas a servir ao conforto e bem estar do pessoal que revelava um bom gosto para os temas que fui propondo, até que uma menina sai da mesa e se dirige a mim, e fica ali a observar-me. Páro de tocar, e digo solícito à menina que não devia ter mais de três aninhos - queres que te cante uma música só para ti? Envergonhada, ela faz que sim com a cabeça, a mãe já prepara a máquina para as fotos da praxe. E continuo solícito - e qual é a música que queres que toque? Preparando-me internamente para cantar os patinhos, desabo na proposta de petiz, que pede, irredutível - o pai da quiancha.

2 comentários:

  1. Os tempos mudaram, Sputnick.
    Quais patinhos?!? Hoje é mais Hannah Montana e afins. Não sabem o que é Boa Música.
    Hão-de aprender um dia...

    :)

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  2. Epá!! Os miudos lá do Centro também têm a mania de cantar isso! Ou tinham! que eu cortei-lhes o pio :):) é que isso é mesmo mau!!!

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Sputnickadelas