domingo, 6 de fevereiro de 2011

De Sintra aos Mouros

A ideia de palmilhar trilhos históricos, em forma de peregrinação, sempre me fascinou, de várias formas, desde a imaginação do fantástico, da História, mais ficcionada ou não, de como seriam as coisas em tempos idos. Caminhar em trilhos, pensando que estes, hoje turísticos, porventura já eram trilhos medievais, corridos, pisados por outras gentes e outras necessidades, que não a minha, a de submeter os meus quilos a mais ao desafio - o carro fica aqui em baixo, e agora a tua meta está lá em cima. Confesso que ao fazer a foto, não acreditava ser capaz de rebocar este corpo por via caminhante, ao topo, mas, pasmei-me, até nem foi nada difícil, na ida, no regresso, e o preço das paisagens intercalares não tem cotação. Agora resta descansar do dia de suposto descanso, e quem sabe, mais tarde meditar, à lareira, a saborear um tinto, sobre o quanto deviam sofrer as gentes medievais - é que se já me foi complicado fazer o trajecto em vestes suaves e confortáveis, como não seria de armadura, espada à cintura, e todos aqueles adornos que se vêm no Braveheart...?



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Sputnickadelas