
Socorro, ai Jesus, Deus nos valha, aqui d'el Rey que não há açúcar. Como vamos adoçar a vida que já nos sabe a amarga? Como se vão adocicar as filhozes? as azevias? os bolos-rei? E a bica, vamos tomá-la sem o açúcar que desgraça o sabor do café? O que se pode fazer perante tamanho anúncio de banca-rota-gustativa? Comprar, muito. Açambarcar. Ir de modelo em modelo, de pingodoce ao lidl, e à mercearia esquecida, em busca do doce néctar. Custe o que custar, o tuga irá até onde for preciso para rechear a dispensa. E foi assim que ontem assisti, incrédulo ao um triunfante vizinho, há hora da bica, exibindo o seu trofeu, uma factura da makro, pois então, na dita factura, as letras era inequívocas, nada menos que um saco daqueles que parecem sacos de cimento. E mostrava-o, inerte, o saco na bagageira do carro aquem quizesse ver. E rematava, quezilento - quando há dois anos, foi da gasolina, nem os garrafões lá de casa escaparam. Ah pois é!!!
E tudo isto porque uma cambada de imbecis, propagandeou no seu duvidoso trabalho de dar...... ?notícias? a notícia, vezes em conta, aos portugueses, de que o açúcar estava em vias de faltar, e vai daí que alguns dos que escutaram, outros imbecis, trataram de o esgotar.
Paciência, como chocolates. Agora vou ali beliscar um petit gateau para me adocicar a boca, e a alma, contrariando o nacional estado amargo, e a demência de alguns com quem me cruzo.
É ignorância mesmo! Ignorância e incivilidade!
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