quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

assim não, Mestre...

Se fosse nos dias de hoje, o exemplo deste anúncio estaria out , bastará que olhemos para figuras tais como o Abel Xavier, e estou em crer que vozes se levantariam, acusando os autores de descriminação, de atentados à liberdade individual, o que não deixa de ser verdade. Contudo, manda o bom senso repor um pouco de ordem e harmonia em tudo o que nos soa a ridídulo, ou fora do baralho, ou desafinado, por outras palavras, cada macaco no seu galho.
E o que é que este intróito tem a ver com o tema que aqui traço? Exactamente a tese do macaco e do galho:
Para que não cometesse o erro de julgar levianamente, obriguei-me a mais do que uma, às audições das recentes cantorias do Carlos do Carmo. A saber, cantando temas do Sinatra, e outros de autores lusos, à boleia do piano do Sasetti. E quanto mais escutei, mais me convenci de que as versões estão horriveis, não sendo definitivamente estas as praias do mestre do Carmo.
Ao meu modesto ver, fica aqui uma prova de que não se pode ser excelente em tudo, mesmo que dentro da mesma redoma, e Carlos do Carmo, cuja obra admiro e canto, está para estes estilos, tal como Picasso está para Da Vinci.
Terminada a tortura das audições citadas, irei fazer uma cura de audição, nada menos que os albuns "um homem na cidade", o original e o de tributo. Esses, sim.

1 comentário:

  1. É que é mesmo mau! Muito mau! E tivemos de levar com ele na noite de Natal!!! Quer dizer, teríamos se não tivessemos mais nada para ver ou fazer...
    Pretensioso! isso sim...

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Sputnickadelas