domingo, 28 de abril de 2013

pobresa nacional

Acidentalmente, tropeça-me o comando da tv, na TVI, que invariavelmente transmite programas em directo, nas tardes de domingo, com um corropio de tudo o que é pimbalhada em cima do palco.
Confirmo que a fórmula se mantém. As músicas são cópias de cópias, as letras, cópias de cópias, e o estilo nacional e natural perdeu-se nos tempos. Se na moda da decoração somos ikea, na música (pelo menos neste formato) também não somos nós. Com excepção dos temas, cuja forma rítmica é fundamentada no malhão ou na chula, tudo o resto é importação. As influências vêm desde os tradicionais temas da zona da Baviera, claro que, com as devidas adaptações. Noutro campo, atacam com a epidemia de kizombas e kuduros. Tupo salpicado por letras de amor-barato ou brejeirices do tipo foram-me à bilha. Salvam-se portanto os malhões tão bem aproveitados afinal, pelo mais loiro dos loiros: Roberto Leal, pois então.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Sputnickadelas