quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Prazeres



Sabe que nem ginjas, tirarmos do nosso quotidiano, uma tarde, uma manhã, ou até um dia. São as chamadas escapadinhas, que, a meio da semana nos temperam a alma - ontem foi uma tarde dessas, de prazeres simples, de ir a banhos na Foz, de apanhar umas lapas, de fazer uns trilhos pelos arredores do Cabo Espichel, de entrar na Igreja do Cabo - a única peregrinação que faço - de abrir um Lancers rosé ao caír do sol, e ao mesmo tempo que o sol cai, inundar o ambiente de velas e aromas e clássicos franceses (ontem deu-me práli - Brel, Aznavour, Dassin, Piaf, Becaud, Moustaki, jantaram todos comigo). Na grelha, as lapas e um camarão escaldalosamente grande, e uma rodela de abacaxi.
Saboreados os prazeres da gula, numa noite morna e estrelada, nada melhor que um scotch, uma cigarrilha e uns dedilhados inspirados neste festival de coisinhas boas.
A noite não terminou sem o regresso à segunda leitura do "Prazeres" do Eduardo Barroso.
Pelo meio ficou a obrigação de assistir à entrevista com o Belmiro de Azevedo, mas foi só uma horita.
Sabe bem massajar a alma de vez em quando. Com Prazeres. Os nossos. Os que curtimos.
Como diz uma amiga minha: Porque Eu mereço!







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