segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Non Son Degno Di Te
As noites de sábado, no Taberna, muitas vezes acabam em italiano. Neste último, na ponta final da noite, depois de umas voltinhas pelo Nat King Cole, pelo Frank, Beatles, Chico e Vinicius, decidi desafiar o Giovani, empregado de mesa no Taberna, e provoquei-o com O Sole Mio, ao qual ele respondeu presto e, para regalo dos presentes na sala, ainda cantámos em duo l'italiano e Bella Ciao.
Com os clientes na rua, satisfeitos na barriga e nos sentidos, vem o Giovani fazer-me uma espécie de encomenda - se eu podia tirar uma música para ele cantar - o Non son degno di te.
E pronto, ontem lá estive eu a pesquizar na web o non son degno di te.
Como estas coisas são como as cerejas, do reviver da música fui parar ao filme, a preto e branco, claro, no Cinema S.Vicente, onde devorei tudo o que eram filmes do Gianni Morandi, os westerns, e tudo o que era cinema, da época. Da plateia e balcão do S.Vicente, viajei até ao Monumental, Império, Eden, Condes, Academia Almadense... e mais tarde ao Nimas, Quarteto, Apolo 70, onde assisti por 3 vezes o Fernão Capelo Gaivota, um dos meus filmes de estimação.
Não haviam as pipocas e refrigerantes de agora. Namorava-se muito no cinema. Ir ao cinema era um acontecimento. Em TODOS os sentidos.
Após o revivalismo ficou decidido - sábado, o rouxinol napolitano cantará o Gianni Morandi, em Re Maior, e esta semana vou saborear outra vez o Cinema Paraíso. What else?
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