sábado, 26 de setembro de 2009

Palmas

















Ganda noite. De Palmas. O largo da Igreja do Seixal foi brindado com uma mão cheia de temas, dos melhores. Jorge Palma, seu filho, Vicente, alternando aqui e ali entre a guitarra e o piano, apioados pelo acordeon, deram um festival daquilo que os meus sentidos queriam ouvir. Foi por ali que me encostei, que me ri, que dei lume, fui ao bairro do amor, voei à noite, me fragilizei, e delirei com a estrela do mar.
Jorge, quentinho como convém por vezes revelou-se um Bob Dylan na guitarra folk, lembrando o genuíno Jorge do Metro de Paris, ao mesmo tempo que no piano mostrava todo o seu talento, de escola, imposta pela mamã-mamã. Suave aqui, agressivo ali, eloquente, a voz potente, Jorge revelou mais uma vez que um homem pode ser animal de palco, músico, compositor, boémio, clássico e andarilho, tudo no mesmo pacote.
Vicente, é um Jorge-oposto. Discreto, competente, compenetrado, e com um timbre de voz muito parecido ao do pai.
Palmas para eles.

3 comentários:

  1. Muitas palmas :)Ou não fosse de nome...

    ResponderEliminar
  2. Também eu lá estive. Gostei da descrição!
    Visite: www.bloguepalmaniaco.blogspot.com

    ResponderEliminar
  3. Que pena! :( que pena não poder ter lá estado, claro... e, mesmo assim, ainda não me livrei do trabalho :(

    ResponderEliminar

Sputnickadelas