sexta-feira, 5 de julho de 2013

vontades



Nunca deixei de ter vontade de tocar. Confesso que já houve momentos, raros, em que em pleno acto, me digo, entre a concentração de não perder o fio à meada da letra e dos acordes - mas o que é que estou eu aqui a fazer? Isto pode acontecer perante um público difícil, e até hostil. Nesses momentos, ferve-me um brio que me faz aplicar-me ainda mais no tema que estou a tocar, e por vezes, resulta, na chamada de atenção. 
Hoje, e creio que amanhã também, a vontade de tocar é tanta que não vejo a hora de iniciar as lides. Até porque levo algumas novidades para estrear. E porque não tudo isto regado pela bela sangria, dado que é bem servida nas duas casas onde vou dar música. No final de uma semana escaldante, com notícias impossíveis sobre a política - eu mereço.

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Sputnickadelas