quarta-feira, 17 de julho de 2013

in the barrio

Quando o bairro social foi inaugurado, entrei no seu interior. Os acabamentos, e os materiais aplicados, eram bem melhores daqueles que eu conhecia na minha casa. Tudo isto foi criado não muitos anos, a favor dos carenciados. Melhor explicando deram-se aquelas casas a famílias que supostamente não tendo condições de adquirir morada, para ali entraram sem gastar um tusto. Tusto esse, melhor explicando também, retirado sempre do mesmo bolso. O nosso.

Hoje, torno ao local, onde encontrei aquilo que já me acostumei observar. Poucos vidros inteiros, portas arrombadas, ou simplesmente arrancadas, sistemas eléctricos vandalizados, paredes deitadas abaixo, enfim um cenário digno de guerra, para não falar do cheiro, porque apesar de dotadas de origem, de dignas casas de banho, a malta parece preferir defecar nas escadas.

Bárbara forma a desta gente, de ter prazer em destruir. Por mais que doa a certas sensibilidades boazinhas, existe gente que não merece qualquer espécie de ajuda.

No entanto, não obstante, o medonho cenário, não deixam de existir grandes plasmas, e potentes sons em muitos dos aposentos, bem como algumas "bombas" de 4 rodas estacionadas nas ruas do bairro. Mas isso...


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