segunda-feira, 29 de julho de 2013

Papacabana

Tenho por princípio, respeitar as ideias dos outros, e as suas convicções. Tenho direito recíproco, bem como julgo ter direito a questionar, não mais que as palavras e as crenças que outros, eles mesmo, escrevem e defendem.

Não, não são influências de Saramago, dado que assim sou desde que fui tomando contacto com quem prega, com a Bíblia, com as aulas de religião e moral.

E a minha questão é simples, embora em jeito de conclusão - se Deus é omnipresente, onde estava nos momentos das tragédias de Compostela e de Nápoles? Estaria pois a omnipresença tão concentrada em Copacabana, que não chegou o manto para tudo? Curioso (dado que a igreja está cheia de mitos) que ambos os acidentes têm o seu q de ligação religiosa.

Quem sou eu para questionar. A força de Copacabana é forte, afinal o papa não arredou pé da princesinha do mar. Creio que mais uns dias por lá, e veríamos o santo padre trajado de sunga celestial, a bebericar uma caipirinha, com gelo de água benta, e a pedir licença a Iêmanjá, para entrar nas atlânticas águas.

Assim é Copacabana. Arrebatadora. De santo forte. Sei do que falo, pois já lhe pisei as areias.

2 comentários:

  1. O mundo é feito de conquistas e de tragédias, de vitórias e de derrotas, de dor e de amor. É assim, como ou sem Deus... Quem assim nos fez, desconheço...

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Sputnickadelas