segunda-feira, 8 de julho de 2013

como fazer um golpe de estado à sacana ou uma questão de %s



Partindo da realidade que apenas 11,7% dos votantes nas eleições  de 2011 queriam paulo portas no governo, chegamos à conclusão óbvia de que 88,3%, não o queria.

Astuto, e manhoso, este ex-jornalista, e também ex de Manuel Monteiro, usou da mesma receita usada com aquele português ( não sei se ainda o é, mas também ex do portas) de nome barroso.

Com os dois pés de novo no governo, foi relativamente fácil esperar o esperado, que passos e seus fracos jotinhas, fizessem merda. E de facto, quem tem amigos como relvas e gaspar, escusa de ficar descansado. 

Eis que de novo, paulo usa do seu charme, e manieta, com os seus fracos 11,7%, os 38,65% de passos, sendo certo que os 50,35% de  ambos em 2011, hoje não valerão mais de uns 35%, cabendo ao portas quanto muito, uns 6%, dado que este comprador de submarinos, salta-pocinhas, já não deve captar votos nem que faça o pino na Praça da Ribeira.

No que resulta que, no presente momento, quem tem o poder no governo de Portugal é um ser, que não tem mais do que uns míseros por-centos de apoio (lido no inverso, perto de 100 por cento não o quer, nem nunca votou nele), e aparentemente, para ser coerente com ele mesmo, o presidente da República, aceita. O que quer dizer que concorda. O que quer dizer que os resultados eleitorais, como se demonstra não foram respeitados. A vontade popular foi vítima de uma tomada de poder, por alguém que há muito tinha premeditado o golpe. Que dirá o novo vice sobre os acontecimentos no verão quente de 75?

Não sei se iria adiantar alguma coisa, ao desfecho deste acto palaciano, mas gostaria de escutar as palavras da Mulher que muito admiro, a Mãe de paulo, e Mãe de Miguel, sobre este caso insólito, aparentemente coberto de legalidade, mas totalmente ilegal e nada democrático. Porque para calar ou dizer que sim como aqueles cãezinhos de feltro que se passeavam na redoma do vidro traseiro dos carros dos anos sessenta, já nos chega o presidente.



PPD/PSD
Partido Social Democrata

38,65%
2.159.742 votos

Mandatos
108
PS
Partido Socialista

28,06%
1.568.168 votos

Mandatos
74
CDS-PP

11,70%
653.987 votos

Mandatos
24
PCP-PEV
CDU-Coligação Democrática Unitária

7,91%
441.852 votos



Mandatos
16
B.E.

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