sexta-feira, 26 de outubro de 2012

português batráquio

Será que a malta ainda não se deu conta que isto não vai lá com paninhos quentes? Será que o pessoal não sente que não chegam as concentrações, as manifestações, as vigílias, os cartazes, os movimentos nas redes sociais, e outras formas mornas e pacíficas, que até parecem divertir a cambada do governo? Não subscrevo violência, embora seja adepto ao boicote como forma de luta. Unir as pessoas em torno de uma causa, pode fazer parar parte do sistema. Contudo, o povo, não está para aí virado, se lhes disserem para não abastecer o carro de combustível, irão a correr encher o depósito. Um povo que alinha na pouca-vergonha que aconteceu no último 1º de Maio, carregando o carrinho do super-mercado com coisas inúteis, é um povo que se deixa cozer em banho maria, como a rã, não se apercebendo que está a colaborar na sua própria extinção. Porque não tenhamos dúvidas, a troika veio e vem cá para extinguir uns quantos. É uma extinção de colarinho branco, mas que não deixa de ser selectiva, implacável, destruidora de vidas e famílias. Hoje como dantes, os meios justificam os fins. A malta porém, continua alegremente a nadar na água  morna. 

2 comentários:

  1. Não é que não concorde, mas gostaria muito de saber qual a melhor solução. O povo está descrente, que está. Mas e alternativas? E força? E capacidade de mudança? Começa a ser complicado...

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  2. CF, a solução, na minha modesta opinião, seria olhar outros exemplos, e daí tirar um rumo. Estou a lembrar-me de dois, a Grécia e a Islândia. Quanto ao rumo dificilmente poderia ser traçado por gente sem capacidade, corrupta e oportunista - pois, a classe política.

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Sputnickadelas