A dúvida é simples - como vamos assumir o conceito de esperança de vida a partir de agora? Escuto o médico na tv a falar da previsível possibilidade do aumento da idade na velhice, e olho para a minha previsão financeira e franzo o sobreolho. Porque quer se queira ou não, existe ligação entre as duas. O meu médico de família diz-me que tem perdido alguns clientes porque sabem não poder dar seguimento ao motivo da consulta - aviar a receita. Pelo que a maleita fica por curar. Logo, a esperança de vida, diminui.
E falando dos mais novos, seguindo os actuais parâmetros impostos, qual a verdadeira esperança? É que a malta tem de entender que isto é coisa para quarenta anos. A ser verdade que a nossa segurança social só tem dinheiro para mais meia dúzia de anos, somando a tudo o que já se disse, como é que se pode falar conscientemente que a esperança de vida aumentou? Aqui, onde nos encontramos, não. Desespero talvez se aplique, vida, depende do que cada um entenda que ela seja. Ultimamente, esta não me sai da cabeça:
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