quinta-feira, 12 de julho de 2012

soldadinhos de chumbo

Embora não concorde, tenho de admitir que se eu fosse membro de um governo, não andaria de mota, nem de carro popular. Creio que se pudesse, não para ser diferente, mas porque gosto, andaria de Land Rover. Diriam os contribuintes, mas porque anda o Ministro Sputnick de todo-o-terreno, se o caminho casa-assembleia é todo alcatroado? Estaria eu a roubar os meus súbditos? Aqueles que me deram o seu voto para lhes defender os costados? Afinal, um governante não pode ter os seus caprichos? Invoque-se a sensação de bem-estar que conduzir um Land Rover proporciona, e que, reflectido num melhor desempenho governativo, a todos iria beneficiar. Calar-se-iam as vozes. Mas outros se levantariam, os do contra - o gajo anda de gipe, porque recebe luvas da marca, e lá se estragava o alibi. É nesta fase que me encontro. Primeiro, tentei entender porque raio comprámos dois submarinos que não atracam em lugar nenhum, que não dão tiros, e se os dessem, a quem os dariam. Agora vim a saber que temos outro buraco pior - o dos Panzers. Pesquizei, pesquizei, e não vejo outro motivo para a sua aplicação no nosso burgo que não seja, claro, pelas luvas. E pela mostra na matéria televisiva, em ambos os casos, a luvas, bateram na mesma Porta. Estamos bem lixados. Prevejo que em breve chegue por aí um porta-aviões, recentemente encomendado na China.

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