A notícia deveria chocar, mas não choca, afinal, todos, conformados ou não, a entendemos - os portugueses estão a diminuir. Não se reproduzem como outros povos. As razões são conhecidas. Não se aconselha ninguém de bom senso, a ter filhos, dado que o bom senso não impera naqueles que decidem os nossos destinos. Dizer a um jovem com emprego descartável, para casar e ter filhos, não é hoje, de maneira nenhuma igual ao que se dizia nos tempos da minha avó - nasceu! há de-se criar! Pior que uma situação fruto da crise, poderá vir a ser a falta de interesse das futuras gerações, em ter filhos, seja por motivos económicos, culturais, ou por opção, entre o sabor único de ter um filho, ou (para os que podem) o corre-corre entre saídas para cinemas, eventos, concertos, viagens, discotecas, e afins, aliados às despesas da nova vaga. A saber, um ou dois telemóveis, internet, tv cabo, carro, roupinha de marca, que junto às despesas clássicas, não deixam orçamento nem vontade para pensar em descendência.
pois é...o pior será quando formos todos velhos e não houver ninguém para trabalhar...lá se vão os concertos e os telemóveis e os carros e a internet...
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