sexta-feira, 6 de julho de 2012

agora parece-me tarde II

A notícia deveria chocar, mas não choca, afinal, todos, conformados ou não, a entendemos - os portugueses estão a diminuir. Não se reproduzem como outros povos. As razões são conhecidas. Não se aconselha ninguém de bom senso, a ter filhos, dado que o bom senso não impera naqueles que decidem os nossos destinos. Dizer a um jovem com emprego descartável, para casar e ter filhos, não é hoje, de maneira nenhuma igual ao que se dizia nos tempos da minha avó - nasceu! há de-se criar! Pior que uma situação fruto da crise, poderá vir a ser a falta de interesse das futuras gerações, em ter filhos, seja por motivos económicos, culturais, ou por opção, entre o sabor único de ter um filho, ou (para os que podem) o corre-corre entre saídas para cinemas, eventos, concertos, viagens, discotecas, e afins, aliados às despesas da nova vaga. A saber, um ou dois telemóveis, internet, tv cabo, carro, roupinha de marca, que junto às despesas clássicas, não deixam orçamento nem vontade para pensar em descendência.

1 comentário:

  1. pois é...o pior será quando formos todos velhos e não houver ninguém para trabalhar...lá se vão os concertos e os telemóveis e os carros e a internet...

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Sputnickadelas