quarta-feira, 18 de julho de 2012

ao léu

Há pequenos prazeres, tão simples, que por vezes esquecemos, e que se recordados nos transportam à idade da meninice, quando era natural a sua prática. Recordo-me de em criança, na ausência de outro modo de me refrescar, pegar na mangueira de rega do pequeno quintal da minha avó, e em pelota, me deliciar naquele esboço de cascata de pobre. Que bem que aquilo me sabia. Ontem foi noite de reedição, pegar na mangueira, e ali no escurinho da noite, refresquei-me, ao léu e sem véu. Porque afinal, de vez em quando sabe bem voltarmos a ser crianças, nem que seja em fugazes momentos.

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Sputnickadelas