quarta-feira, 4 de julho de 2012

agora parece-me tarde

Depois da invasão permitida às grandes superfícies, pelos quatro partidos da vida airada, este cartaz, cheio de boas intenções peca. Por tardio. A economia gerada já era. Se bem que alguns resistentes ainda vão pagando religiosamente, o IVA, o IRC, o IRS, o PPC, o PEPP, o IMI, a derrama, a SS, o contabilista, as licenças camarárias... Os postos de trabalho, também já tiveram os seus dias, pois se a malta se deslocou para as superfícies, o trabalho diminuiu, ou acabou. Logo, os postos do mesmo, idem. A vida na cidade? Pois, vai ser uma desolação. A saudosa lembrança da rua cheia de comércio local, de pessoas a falar no meio da rua,    e tudo o que mais vemos nos outros países, já era. ERA é o que mais se vê nas lojas fechadas, nas ruas onde as pessoas depositam o seu quatro rodas e sobem com as compras para os seus casulos. A classe política instalada, bem como uma população ávida de tiques de novo-riquismo abriram as portas a um modelo de comércio único no mundo, o qual, já começa a dar sinais de fraqueza, contudo, permanecendo milionário, se comparado com o estado moribundo do agora invocado comércio local. Pior que tudo, a nova geração, na grande maioria constituída por jovens sem emprego, nem sequer sabe bem o que é "comércio tradicional". Para eles, é algo assim tipo cena do passado, na onda do "Evaristo, tens cá disto". 

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Sputnickadelas