Tal como aquela linha do anúncio da zon, assim vão as coisas. As coisas entendem-se não pelas banalidades, mas por algo tão grande como a vida. Melhor seria dizer, assim vai a vida, ora rés-vés com a linha, ora acima, ora abaixo. Procuram-se razões e culpados, e logo, com grande facilidade se encontram. Procuram-se erros, e claro, que eles ali estão, porque errar, nos é próprio e lícito. Procuram-se as soluções, as saídas, os vislumbres, e aí já a coisa, ou a vida, já pia mais fino. Em abono da verdade, esta resposta não existe, porque a bem da verdade ninguém sabe. Vivemos aquele ditado que reza mais ou menos que, miserável é o país que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Contudo, nem que seja por uns dias, deu-me a vida uma trégua, que me permite não pensar a cada cinco minutos, nas tais coisas que comandam a vida de tal forma, ao ponto da asfixia.
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