quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Olé


O país enfim teve uma alegria!!!
Numa nação em que para alem das paisagens e do clima, nada nos pode alegrar, eis que tivemos uns preciosos noventa minutos de glória. A seleção não se limitou a dar uma abada, a uns Kasaquistões, não senhor, deu-a ao seu carrasco do último mundial, ao campeão europeu, ao campeão mundial, ao vizinho do lado, o eterno rival. Pumba, tomem lá quatro, seus lolitos. As gentes lusas gritaram, apitaram, e houve até um foguete aqui e ali. Por noventa minutos e mais alguns, esqueceram-se os pibs, as taxas, os ivas, os spreads, o fmi, o tgv, e arrisco até em afirmar que por um pedaço de tempo nos esquecemos do Cavaco e do Sócrates, que já vieram a público dar a sua sapiente satisfação - o primeiro, que a vitória se deve à excelente postura, cuidado e atenção, isenção e rigor, do Presidente da República, ou seja, ele mesmo. O segundo, que se Portugal ganhou, isso deve-se às políticas governamentais, e que esta vitória representa uma viragem nas tendência, até aqui negativas, dos mercados, e tudo graças ao Governo, ou seja, ele mesmo.
Por mim, creio que esta vitória se deve apenas a um homem, ausente. E que bem, que ele fica assim. Não é engenheiro, mas diz-se professor. De seu nome, Carlos Queiroz.

2 comentários:

  1. Ias tão bem e depois descambaste! Carlos Queirós?!!! Mas então não se vê logo que a vitória só é devida à «tranquilidade»?!

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  2. Faz atenção Amiga - deve-se à ausência = sem o Queiroz por perto, o pessoal faz maravilhas :)

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