terça-feira, 23 de novembro de 2010

Demolidor


Um grande Bravo, ao jovem entrevistado ontem pela Judite de Sousa. Não me alongarei sobre os meus pensamentos, sobre o que escutei. Aconselho vivamente, a sua audição. Do que ficou dito nas entrelinhas, ou não fossemos ainda um país marcado pelos bolorentos dos tempos da outra senhora, que agora se vestem sem bolor, mas à moda, e caro, e de rosa, não me restaram dúvidas, se caso as houvessem.
Sei que de pouco serve, mas seria um gesto de pedrada no charco, em tempos de redes sociais, um local nessas mesmas redes, dedicado a escarrar nas fotografias daqueles que no mais cobarde acto de impunidade e doença mental, tiveram o direito, que não poderiam ter, de colocar um jovem com vinte e poucos anos a falar na televisão, com a maturidade de um homem de quarenta, assumindo perante todos, que usa fraldas. Um grande Bravo, para ele, para todos os que sofreram como ele, e a esperança de que não se calem.
Para os outros, os ditos, aqui fica o meu cuspo virtual. Que lhes acerte nas trombas.

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