segunda-feira, 22 de novembro de 2010

modernices


Conta-me uma cunhada, que exerce a profissão de educadora infantil, algo que sendo analizado em contexto social, deverá ser preocupante, e, ou no mínimo merecer uma urgente reflexão - a esmagadora maioria dos fedelhos lá das salas, não tem em casa, o tradicional casal de pais. Os que têm um pai e mãe, de primeiro casamento, e tudo aparentemente arrumadinho, são a esmagadora minoria. Pior, desta esmagadora maioria, ressalta a ausência de bons exemplos de educação, e passa a explicar que é frequente a criança chegar ao colégio, acompanhada pelo pai, mas no dia seguinte, pelo, ou um dos namorados da mãe, e não se julgue que também não existe o contrário, leia-se as namoradas do pai. São frequentes as conversas dos miúdos, onde são relatados com detalhes dignos de bolinha, os namoros do pai com a namorada, ou da mãe com o amigo do pai. São crianças que em tenra idade, ficam com uma noção errada de valores.
Se é mais que certo que uma vez acabado o amor, o casal deve seguir rumos diferentes, não é menos certo que putos que se casam e descasam, trazendo filhos ao mundo nesses entretantos, não têm qualquer noção do que é a responsabilidade de educar, amar e respeitar a criança.
Longe de mim, usar aquela prosa da igreja, de que o casamento é sagrado, e para toda a vida, e tal e tal, pois esse modelo, sem os condimentos certos, é, muitas vezes, uma paz podre. Contudo, esta nova modalidade, não.

4 comentários:

  1. Concordo, e já vi tanto disso por aí. Receio porém um beco quase sem saída, pelo menos a médio prazo. Eu, que nem sou de péssimismo, julgo que os valores estão numa tal crise, que nem há igual. Nem a do nosso cantinho...

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  2. Tava-me a esquecer da foto. Mas que raio é aquilo??? :):)

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  3. A foto, CF, é uma espécie de "tudo-ao-molho-e-fé-em Deus", ou como dizem os franceses, un menage... :)

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