sexta-feira, 7 de junho de 2013

nem só as asas servem para voar

Quando vi pela primeira vez o filme Forest Gump, comovi-me bastante com a luta do pequeno Forest com o seu "aparelho" na perna, assim eu ouvia chamar à engrenagem que carreguei durante tempos. Afinal o Forest, não tinha nada de grave, contudo eu tive. A poliomielite atacou-me traiçoeiramente aos quatro anos e atirou-me para uma cama. Logo a mim, que passava a vida a correr, e a fazer brumm-brrumm com os punhos a fingir que era uma mota, muito penei na janela do 2ºandar, a ver os outros meninos a brincar na rua.
O almoço de ontem, na mamã, serviu, entre outros temas, para relembrar esta fase difícil na vida de ambos. À grande determinação e persistência da senhora minha mãe, ao meu avô Izidro e ao doutor Luís Alpoim devo o facto de ter conseguido levar uma vida em pé. Não a correr, como o Forest, mas a andar. Porque após meses de inação, caminhar é como voar. 

2 comentários:

  1. :) :) e olha que fizeram um excelente trabalho! quem não sabe não dá por nada :) :)

    Beijos

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  2. " Só se vê bem com o coração, o essencial é invisivel aos olhos." As pessoas são como os livros, precisam ser lidas, nunca se deve parar nas capas, hà muitas riquezas escondidas em capas desiguais.

    Beijo grande. :)

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Sputnickadelas