terça-feira, 25 de junho de 2013

(das) reclamações

Se não existe, existiu em tempos um aviso num restaurante do Meco, que rezava + ou - assim: estimado cliente, ao reclamar, cuide que a sua reclamação seja justa.
Por herança de uma PIDE que vive ainda dentro de muito portuguesinho, atribuiu-se-lhe um poder via livro das reclamações, que este exerce por dá cá aquela palha só para entalar o próximo. O entalar pode ler-se também, denunciar, fazer queixinhas, ser mauzinho ( ou fdp). O livro tem utilidade e legitimidade de existir, no entanto, se facultado ao portuga-ranhoso (PR) banaliza-lhe a verdadeira razão de existir. Porque o PR típico, reclama primeiro e pensa depois. O PR quer acima de tudo provar, nem que seja à sua parda existência que tem poder sobre algo ou alguém, deixando para trás reclamar sobre, ou contra quem lhe lixa a vida. O PR reclama da empregada de super-mercado mas nunca irá reclamar de alguém superior como um médico, advogado, ou alguma patente que diga dr,arq,eng... O PR, complexado e frustrado que é, com a sua vidinha, tem nestes momentos de escrita o seu parco momento de glória, tal como o seu antecessor dos tempos de outrora, o bufo.

1 comentário:

  1. Pois é, maioria das pessoas ainda não percebeu para que serve o Livro de Reclamações, se calhar até lhe podiam mudar o nome para "Livro das Queixinhas". Mas tem alguma utilidade, quanto mais não seja para comprovar que este povo é mesmo analfabeto, pelas que tenho lido, constanto que alem de não se saberem queixar, tambem não sabem escrever, os erros de ortografia são tantos que a ASAE deveria por sua vez ao ler tais reclamações, apresentar ela mesma uma reclamação pelo "mau" português e pelo iletrismo.
    Beijo

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