segunda-feira, 13 de maio de 2013

velhinha asseada e ecológica

Aqui ao lado, vendem bicas e galões, mas também vendem pão. A velhinha diz para a empregada, que não quer o pão no saco de plástico, e apresenta-lhe o seu próprio saco do pão. Em pano. Daqueles aos quais dantes, se dava uso, e hoje, servem para enfeitar, ou estão guardados nas gavetas. A rapariga sorri, não deixando de abanar a cabeça, como que reprovando. E a velhinha responde - eu sei filha, não conheces o saco do pão, és muito novinha, mas sabes, o pão é sagrado, e num saco de plástico, mete-me nojo.
Tem toda a razão, a velhinha. Os plásticos, sabemos são feitos das piores porcarias e resíduos. Tristes que somos, os que carregamos toneladas de plástico para casa. Porcos em todo o sentido. E nem a prática de separar o lixo, nos salva. A salvação está, como tão bem exemplifica a velhinha, em não o produzirmos. Ao lixo.

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