Se limitarmos o infinito, este deixará de ser infinito. Porque para lá da limitação, o que temos? Mais infinito. Logo, o infinito não tem fim, e . Diz-se.
E se limitarmos a liberdade? Onde podemos colocar as fronteiras que a vão delimitar?
Dizer que se aceita um casal homem-homem ou mulher-mulher, não parece ser mais algo que mereça discussão. A aceitação faz parte de respeitar duas vontades de pessoas adultas que decidem em consciência. A liberdade das escolhas permanece intocável.
Por aqui falei da polémica afirmação de um conhecido actor: "o casamento de duas pessoas do mesmo sexo pode estender-se à união de um pai com um filho". É aberrante só de pensar, mas se ampliarmos o conceito da liberdade das escolhas, vamos ter de o aceitar.
Nesta linha de raciocínio podemos até encarar como possíveis, as uniões de seres humanos com animais. Li algures que um americano exibia orgulhosamente a sua cadela como esposa. Era a sua escolha, e quanto à cadela, não se sabe se concordava, ou não.
O conceito natura e contra natura deviam ser repensados. Não na forma que alguns teimam em afirmar, de que é um conceito castrador das liberdades, mas sim num plano de definição inequívoca do que é essa tal liberdade. Porque todos sabemos que quando os assuntos metem crianças, estas, não têm liberdade de escolha, nem que seja pela tenra idade.
É que se andarem demasiado para a frente, e aplicando a hipótese acima citada, podemos encarar o cenário do pai que se apaixona pelo filho, e como o filho já tem um filho, passa o pai a ser, para além de avô, um padrasto, ou um madrasto.
Repense-se e limite-se o infinito, portanto.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Sputnickadelas