quarta-feira, 15 de maio de 2013

Música

Há uns dias, alguém me disse que nunca devia ter sido músico de baile. Que era fuleiro. Detesto convicções elitistas, do tipo, se como caviar, não posso comer chouriço. Nunca fiz distinções, o gosto de tocar supera preconceitos. Como exemplo, citei em resposta, o facto da grande cantora Maria Bethânia, ter tido à perna alguns críticos snobs pelo facto de ter cantado Roberto Carlos, e os irmãos Camargo e Camarguinho.
Mais interessante ainda, outro facto - resolveram os brasileiros fazer um excelente filme sobre a vida desta dupla sertaneja (facilmente este termo resvala para o nosso fuleiro) com o nome "os filhos de Francisco". E dado que o filme foi premiado internacionalmente, até na Alemanha, a snobagem mudou o seu conceito.
E porque nunca tive preconceito, o meu conceito permitiu-me tocar e em grupos de baile, de rock, orquestras, ranchos, boites , nos últimos anos, a solo, sempre com a mesma paixão. A Música.

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Sputnickadelas