Por vezes, sabemos que temos algo que não abona a favor da pessoa, mas esse algo está tão arrumadinho nas gavetas das nossas recordações, que, ou nos lembramos mais tarde, ou nunca nos chegamos a lembrar. Esta é a situação em que dizemos: não sei porquê, mas não gosto deste gajo.
Ao fim de uns 40 anos, liga-me um gajo. Sou o T, não te lembras? E foi instantâneo. Tudo está gravado, porque existem cenas da nossa vida que não esquecemos. Nem perdoamos.
Como poderia esquecer, que um tipo que conquistara a minha amizade no Liceu, com o qual partilhei músicas, lhe dei estadia nas férias, na colónia da Fnat, na Caparica, na hora da partida, me deixou meio desconfiado, ao olhar-lhe a mochila, gorda em exagero. Pudera. O meu amigo T, acabara de me roubou metade dos discos que eu levara para férias.
Com tanto colega no Liceu, logo me havia de ligar este.
Ao fim de uns 40 anos, liga-me um gajo. Sou o T, não te lembras? E foi instantâneo. Tudo está gravado, porque existem cenas da nossa vida que não esquecemos. Nem perdoamos.
Como poderia esquecer, que um tipo que conquistara a minha amizade no Liceu, com o qual partilhei músicas, lhe dei estadia nas férias, na colónia da Fnat, na Caparica, na hora da partida, me deixou meio desconfiado, ao olhar-lhe a mochila, gorda em exagero. Pudera. O meu amigo T, acabara de me roubou metade dos discos que eu levara para férias.
Com tanto colega no Liceu, logo me havia de ligar este.
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