sexta-feira, 29 de junho de 2012

fogo de palha

No início a malta encontra-se e é só relembrar as cenas da escola, os professores, os rumos tomados, perguntamos se casaram, e mais os filhos, e são almoços e jantares, convívios, troca de números de telefone, de endereços de e-mail, grupos no Facebook. Organizam-se festas, planeiam-se passeios. Depois a embalagem diminui, tornam-se escassos os contactos, gradualmente deixam de existir, até se tornarem apenas presentes nas datas de festas, ou aniversários, ou nem isso. Nem me parece que a desculpa seja, a de que cada um tem a sua vidinha. Parece-me mesmo que a malta não sente, e não sentindo, fica o vazio, logo, desaparece. Como desapareceu recentemente o grupo de ex-alunos lá no Face, onde eu estava incluído.
sou o 4º, da esquerda para a direita, dos que estão em pé, a fazer corninhos.
 

1 comentário:

  1. Mas é mesmo assim, deixou de haver aquela cumplicidade que havia na altura, a vida mudou e as pessoas tambem, e depois descobre-se que para alem da surpresa dos primeiros dias, já não temos nada a ver uns com os outros. Beijo.

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Sputnickadelas