segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

karaoke vs política

Porque a quem me convidou, não podia dizer recusar, lá me arrastei em noite de domingo a um jantar de grupo, daqueles onde habitualmente estou presente como animador. Não foi desagradável de todo, não obstante, as maratonas de cantoria, me recomendassem o aconchego do sofá. Passados que foram os rituais dos aperitivos, da comida, e dos discursos, houve lugar a troca de prendas, agora muito em voga, em que se compra uma porcaria qualquer a poucos euros, e se recebe outra porcaria qualquer de poucos euros. Teve este convívio, pelo meio, a xaropada inventada pelos asiáticos, chamada karaoke. E do karaoke não sei o que é pior, se os apresentadores, que cantam alto que se farta, ou aqueles que se julgando cantores, não acertam nem no tom nem no compasso. Tenho apanhado muitas vezes nas minhas peripécias musicais, este tipo de pessoal - que cantam mal como tudo, mas estão totalmente convencidos que são os melhores cantores das redondezas. Exactamente como os nossos políticos. Os primeiros lixam-nos os ouvidos, os segundos, lixam-nos a vida. Uns como outros, deviam ser corridos dos palcos. Pelos motivos invocados.

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