segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

ainda os degraus

Ainda não estou refeito da tareia que levei ontem de tanto sobe e desce de degraus de tamanho XXL. Estas visitas aos castelos continuam a levantar-me a questão da proporção. Se sempre fomos baixinhos, qual o motivo de tão despropositado tamanho arquitectónico? Como poderiam os atarracados lusitanos, de metal trajados, subir aqueles lances em passo de corrida quando sob vislumbre de eminente ataque? Ou descer... Já me aflorou a ideia de que esta mania do portugueses, a das grandezas, já vem de longe. Pequeninos mas com obras grandiosas. Houvessem campeonatos de futebol na Idade Média, e teríamos um não sei quantos número de vestígios de estádios medievais, nunca navegados. Também já me tentei relembrar das escadarias que subi e desci por essa Europa fora, quanto ao seu tamanho. Decerto não serão menores, os degraus. Embora saibamos, maiores eram os homens dessas paragens. Uma conclusão inevitável - nunca passámos de uns meia-lecas, com mania das grandezas. Recentemente cognominados de, piegas.

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