
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
reunido s

sinais dos tempos

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
poderes e vontades

ainda os degraus

domingo, 26 de fevereiro de 2012
Semelhanças

será que?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
afinal ele ainda existe

O famigerado lápis azul, tão usado nos alegados tempos do fascismo, continua vivo, embora dissimulado, em outras mentes, estúpidas, ignorantes e fúteis.
Diz-me orgulhosa a minha sobrinha que tirou uma boa nota, lá na escola, na sua execução do tema do Titanic tocado na sua flauta de bisel. Entre outras tagarelices em torno da música, que fomos trocando, pasmei quando ela me diz ter uma colega, cuja única boa classificação que obtém é precisamente na aula de música, estar muito triste porque a mãe, lhe diz para largar a música da mão, porque "não tem futuro". Decerto que esta mãe besta, não terá o entendimento suficiente para assumir que a música, tal como outras, é uma Arte, que por si só justifica dedicação e disfrute, independentemente dos valores materiais . Decerto também que a cuja, projectou à nascença da filha, uma profissão de doutora-qualquer-coisa, e por esse sonho tenta cortar os desvios, quais ervas daninhas. A este tipo de gente, pudesse eu, laqueava-lhe as trompas auditivas, a qualquer nota musical. Viveria assim num mundo de palavras e ruídos. O rádio do carro silenciava-se, os filmes não teriam banda sonora, e nos aniversários o parabéns a você seria solenemente declamado. Porque as pérolas, sabemos bem, não devem ser dadas aos porcos.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Essênciais

Cada vez sinto mais necessidade de fazer o dia valer a pena. Excluindo deste texto o foro das emoções, que por motivos óbvios aqui me escuso de divulgar, são outros prazeres que em conjunto e harmonia, com os mencionados, fazem parte dos meus sorrisos, alegrias, e bem estar. Por isso, cada vez me puxo mais para o uso e abuso destes prazeres, até que o corpo permita, já que a mente não se cansa, da descoberta de novos caminhos, ou o retorno a outros. Seja a butes ou de bicla. Do que os meus olhos vêm, ainda posso trazer uma amostra para casa, nas fotos que vou fazendo, do que os meus sentidos se renovam, nesses momentos não dá para descrever. Completa-se o ramalhete com a incessante busca nas músicas, e direi que só eu sei porque não me revejo na música do Sérgio - o primeiro dia.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
local Zen

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
????

Como apelidar quem, - tendo sérias responsabilidades neste país, andando num constante vai-vem de visitas, inaugurações e eventos, se desunha a debitar discurso nas redes sociais, e se anda sempre a pronunciar, muitas vezes apenas para dizer que não se pronuncia - de repente cancela uma visita a um estabelecimento de ensino, onde por acaso, e apenas por mero acaso, um outro ex-responsável deste país foi vaiado? E nem uma palavrinha nos microfones, ou um mero texto na net. Digo eu, que na minha terra esta atitude, é vista como meter o rabinho ente as pernas ou fugir com o rabo á seringa. Covardia, talvez seja a palavra, antes e depois do acordo ortográfico.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
o Dia do Valentim...

A sala encontra-se bafejada pela chama na lareira, que, só de a olhar, já nos aquece a alma. A luz, ténue confere aquele não sei quê de místico, onde quase tudo se vê, mas não claramente, deixando espaço aos tactos, aos brilhozinhos nos olhos. Pelas mesas, meticulosamente aperaltadas, espalham-se as pétalas secas, as toalhas negras, em contraste com os guardanapos vermelhos, sugerindo a volúpia que se adivinha para depois. Pingando aqui e ali, estratégicos balões, também eles vermelhos, em forma de coração. A culminar, uma selecção no stop de suaves temas, em fusão, numa espécie de swing musical, onde privam a Diana Krall, o Bublé, a Nora Jones, o Jamie, a Melua. Ali me encontro, no meio daquele cenário todo, a degustar a iguaria que se diz poder apimentar os fogos dos casalinhos, na função que lhes é sugerida para a data, rodeado das dezenas de lugares vazios, no mar das pétalas, nas mesas com os avisos - reservado. Na minha frente o lugar vazio. Ao lado também. De facto, estou completamente sozinho na sala decorada a vermelho e preto. Não tenhas pressa, saboreia, mastiga devagar - penso entre um gole de tinto e uma garfada - que os pombinhos ainda demoram a chegar. Mas enganei-me. Chegaram cedo, e saíram tarde. Quase todos ao mesmo tempo. Em uníssono. Como se tivessem vindo todos juntos numa excursão. Apressei-me a dar-lhes o que tinha, as músicas a condizer, enquanto divertido, os observava a cantarolar as palavras românticas dos temas que escolhi para o dia do Valentim. Ficaram todos consoladinhos. Os casalinhos.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Podem repetir?
Decerto não se pensara haver tal adesão ao anúncio difundido. Das duas vezes que por ali andei, as pessoas eram às centenas, aparentemente indiferentes às horas de espera e ao rigor do frio que nos gela. Desconheço se o toca a reunir, se ficou a dever ao apelo, à fama e beleza da embarcação, ou a uma espécie de fica bem dizer que fui. Seja como for, esta acção bem poderia ser a primeira de todas as iniciativas no sentido de mostrar aos seus, aquilo que é nosso, já que mesmo que não seja bem assim, somos nós que pagamos tudo. Esta maravilha que é o Sagres devia estar-nos acessível pelo menos duas vezes ao ano, bem como outras relíquias da navegação marítima ou aérea, incluindo os inúteis submarinos do Portas.
A reboque poderiam anunciar que em Cacilhas existe uma outra embarcação maravilhosa, que se pode visitar à borla, aos domingos, bem como os nossos belos museus, vazios. Seria bem melhor ver por ali as famílias em volta dominical, enriquecedora e troikiana, do que a deprimente observação desta espécie, na busca incessante, do cartão, do talão, da promoção, das porcarias que por ali se mastigam, resvalando para uma dependência demente e vazia.
...

sábado, 11 de fevereiro de 2012
Bobi

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
papas e bolos

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
o Senhor Eduardo

Não sei se parte da culpa foi dele, que muito me ensinou. Ou da minha mãe, que acedeu ao pedido, ou mesmo à minha determinação em ter uma bicicleta de corrida. Nesses tempos a bicicleta era sobretudo, a pasteleira, pesada, lenta, muito usada pelas gentes mais velhas, nas suas idas e vindas, fosse do e para o trabalho, ou qualquer outro afazer. O uso da bicicleta nada tinha de lúdico, era a alternativa a andar a pé, ou de carroça, ou apanhar a carreira, já que a motorizada era coisa de gente mais endinheirada. Quando surgem as bicicletas de corrida, não havia jovem que não sonhasse com uma, e alguns afortunados aqui da terra, conseguiram-na. Eu fui um deles. As voltas eram mais que muitas, e de volta em volta, por vezes com uma ou outra queda, cedo chegaram as avarias, pelo que toda a comunidade ciclista rumava à pequena oficina do Senhor Eduardo, homem que conhecia o biciclo como as suas próprias mãos. Ali passei com ele muitas horas. Umas por necessidade directa, outras só a ver como se fazia, e até algumas, a aprender, assim como que se o Senhor Eduardo, fosse o Alfredo do Cinema Paraiso. Hoje, mantenho a minha paixão pela modalidade, e não dispenso uns bons cinquenta quilómetros semanais, não em bicicleta de corrida, mas naquela que viria mais tarde a aparecer com o nome de montanha. O equilíbrio sobre aquelas duas rodas, equilibra-me a alma. E se quase faço toda a manutenção da minha pasteleira de montanha, devo-o ao Senhor Eduardo que pacientemente me corrigia as afinações às bicicletas de então.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Palhaçadas

Vir dizer aos portugueses que para o ano, não haverão estes e aqueles feriados, bem como não haverá tolerância de ponto no Carnaval... tudo bem. Se é para o bem da nação... que seja.
Vir dizer aos portugueses, a duas semanas do Carnaval, que não senhor, tolerância zero, revela das duas uma, ignorância ou sacanice.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
partilhas

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
custo zero

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